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Londres – Dia 1

Hoje começo uma série de posts sobre Londres. Essa é a minha terceira vez na capital britânica e a considero especial, pois as duas últimas foram rápidas passagens de 1 dia ou 2. A última delas como um stop antes de ir ao Mundial de Clubes no Japão pela primeira vez, em 2011. Desta vez passarei 1 semana por aqui e conseguirei explorar bastante a cidade. Meu voo chegou em Heathrow, o principal aeroporto da cidade, por volta das 15h da tarde. O aeroporto é imenso, com 5 terminais e considerado um dos maiores “hubs” do mundo. O tamanho pode assustar um pouco, mas a locomação é tranquila e fácil, pois as saídas são muito bem sinalizadas. A forma mais rápida e barata de se chegar ao centro de Londres, a partir do aeroporto, é pelo metrô (“underground”). Basta seguir as placas e depois de algumas esteiras e longos corredores você consegue chegar à estação. Se a sua estadia em Londres for de pelo menos 3 dias, vale a pena comprar o Oyster card. Trata-se de um cartão onde você coloca créditos para utilizar no transporte público londrino. A vantagem é a economia de tempo e dinheiro, principalmente. Para adquiri-lo, basta se dirigir a um dos guichês próximos às catracas do metrô e solicitar um Oyster card na modalidade “pay as you go” (“pague na medida que você usar”). Com ele você poderá viajar quantas vezes quiser em um dia e você nunca pagará mais do que o valor de Day Travelcard. Os preços irão variar de acordo com as zonas que você percorrer e o horário de utilização (“hora de pico”ou não). Um turista em Londres, normalmente, percorrerá apenas as zonas 1 e 2, onde está a maioria das atrações turísticas. Só para vocês terem uma ideia de valores, eu utilizei o Oyster Card de Heathrow, que está na zona 6, até a estação do meu hotel, que está na zona 1, por volta das 16h e gastei 3 Libras. Carreguei 20 Libras no cartão e gastei mais 5 Libras pelo plástico, valor que será reembolsado a medida que for utilizado.

Hoje não tive muito tempo, pois cheguei ao hotel um pouco antes do anoitecer. Meu hotel está próximo ao “Hyde Park Corner” e como o voo foi tranquilo, mas cansativo, resolvi apenas passear pelos arredores. Consegui chegar meia hora antes da Harrods fechar as portas. A Harrods é uma das mais luxuosas e famosas lojas de departamento do mundo. É quase impossível andar por todos os seus setores em poucas horas. Tudo ali dentro impressiona: seja pela beleza, pelo luxo ou pela curiosidade. Além de muitas marcas e grifes consagradas, como Hermes, Laboutin, Dior, etc. o que mais me impressiona lá dentro é o mercado. Existem “vitrines”com carnes, caviar, frios, chocolates, geléias, biscoitos e azeites trufados, além de casas de chá, como da francesa Laduree, famosa por seus macarons macios e deliciosos, com preço um pouco menos salgado do que no Brasil.

A caminhada pela região  ao redor de Knightsbridge e Brompton Road é prazerosa e repleta de bons hoteis, bares e restaurantes, dentre os quais destaco o Zuma (Raphael St), Hotel Bulgari e o eleito da noite: o Buddha-Bar. A rede que conta com restaurantes em vários países do mundo (inclusive já abriu e fechou uma filial no Brasil) reinaugurou sua unidade aqui em Londres em novembro do ano passado. A casa impressiona pela decoração criativa e intimista. No andar superior está localizado o bar e no inferior o restaurante. O som lounge fica por conta de um DJ, o qual é acompanhado por um rapaz simpático que toca ao vivo vários instrumentos (clarineta, saxofone) e acompanha o ritmo da música enquanto circula discretamente pelos ambientes da casa. Minha sugestão de bebida é o drink Bubble Wrap, leve, cítrico e um pouco adocicado. A bebida vem enfeitada com pétalas de rosa que exalam  seu aroma enquanto você a bebe. Se gostar de pratos apimentados e “suportáveis” a um paladar normal, peça de entrada o spicy edamame e o spicy mango, 8 rolos de sushi de camarão, coberto por fatias apimentadas de manga e abacate. Como principal o spicy lamb rack acompanhado de egg fries rice é uma ótima pedida. O preço por pessoa fica em torno de 50/75 Libras. Recomendo fazer reserva.

 

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